terça-feira, 31 de julho de 2018

Getsemani, o bairro mais autêntico


A princípio, eu iria voltar pro RJ no dia 25/07, mas resolvi prolongar minha estadia em Cartagena por mais 2 dias. Então, naquela segunda de manhã, após fazer minha segunda aula particular de salsa na Escola de Dança Crazy Salsa, desta vez com a professora Jennifer, fiz check out no Maloka Hostel Boutique, peguei um táxi e fui até o Hotel Casa Cochera del Gobernador. A distância entre os dois é pequena, mas como eu estava com uma mala, as calçadas são estreitas, as ruas são de paralelepípedos, e os táxis são baratos, preferi ir de carro.

Escolhi um hotel 5 estrelas não porque sou besta, muito menos por ser rica, embora confesse que adoro um conforto... Optei por este hotel porque no dia que resolvi reservar outra hospedagem em Cartagena, o Booking estava oferecendo a sua diária por 45% do valor normal, e além do hotel ser 5 estrelas, ter uma ótima avaliação no aplicativo e belas fotos, eu já havia passado em frente dele e tinha me apaixonado pela sua fachada.

De fato, o hotel é muito bonito e cheiroso, tanto as suítes quanto as áreas comuns são muito bem decoradas, a cama e as roupas de cama são muito confortáveis, os funcionários são atenciosos e simpáticos, e fui recebida com um doce de boas-vindas, uma espécie de pavê no copinho.

Fiz o check in, deixei a mala no quarto e saí para conhecer Getsemani, bairro que fica fora da cidade murada, mas tem seu charme e é mais autêntico, pois nele vive a grande maioria dos nativos de Cartagena.

Inicialmente, almocei no La Cocina de Pepina, que é considerado um dos melhores restaurantes da cidade, mas ninguém me convence de que as costelas de porco que eu pedi não vieram requentadas... Tanto pela rapidez com que chegaram, quanto pela consistência seca que tinham. Uma decepção!

Depois, fui caminhando até a Plaza de la Trinidad, que é o coração do bairro, onde fica a Iglesia de la Santíssima Trinidad, e 3 esculturas em homenagem aos rebeldes que iniciaram a revolta que pôs fim ao império espanhol.

Da praça saí caminhando pelo bairro boêmio de Cartagena, que possui muitos hostels e artes de rua, mas já está sendo tomado por hotéis boutique, restaurantes conceituados e galerias de arte.

Fachada da Casa Cochera del Gobernador








Elevador do hotel




La Cocina de Pepina: costillas de cerdo com cabeza de gato de yuca (costelas de porco c/ purê de aipim)

Plaza de la Trinidad



















terça-feira, 24 de julho de 2018

Fim de semana em Cartagena


No sábado, saí para conhecer, admirar e fotografar mais um pouco da cidade murada. Almocei no Restaurante La Cevichería, onde comi um ceviche de polvo e lula, e depois voltei para o hostel, onde passei a tarde descansando.

À noite, fui jantar no Restaurante Cuba 1940s, que além de ótimos drinks e petiscos, tem uma banda tocando música latina da melhor qualidade. Pena que no primeiro intervalo da banda, faltou luz...

Pela segunda noite consecutiva, faltou energia em todo o centro histórico, e no dia seguinte amanheceu sem luz, mas no domingo, ao contrário do sábado, meu celular (que também é minha câmera fotográfica) e minha bateria autônoma estavam descarregados, então passei a manhã no hostel, e depois que a energia voltou, enquanto eles carregavam, assisti ao jogo da Colômbia contra a Polônia pela Copa do Mundo com os funcionários do hostel. Foi bem divertido!

Depois do jogo, fui visitar o Castillo de San Felipe de Barajas, cuja entrada custa 25.000 pesos. A caminhada do hostel até o castelo durou cerca de 20 minutos, e no caminho parei para provar uma arepa com queijo, mas não curti muito... 

O castelo é interessante, mas não considero uma atração imperdível. A vista é bonita, mas não achei maravilhosa. De lá, andei mais uns 5 minutos até o monumento chamado Los Zapatos Viejos, em homenagem ao poeta colombiano Luís Carlos Lopez.
À noite, voltei ao Restaurante Cuba 1940s para terminar de assistir à banda cuja apresentação foi interrompida no dia anterior pela falta de energia.





















Restaurante Cuba 1940s






Castillo de San Felipe de Barajas










Los Zapatos Viejos