segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Portugal, terceiro dia

Durante o café da manhã, no hostel, conheci a Marta, uma baiana que mora em Brasília e tinha chegado a Lisboa na noite anterior, mas já tinha passado pela Espanha, Suíça e Alemanha. Como ela não tinha nada programado, resolveu seguir o meu roteiro e me fazer companhia, então fomos andando até o Convento do Carmo, onde eu não tinha conseguido entrar no dia anterior.

As ruínas do Convento do Carmo são o que sobrou da principal igreja gótica que existiu em Lisboa, mas foi devastada pelo terremoto de 1775. Apesar disso, são belíssimas e abrigam um museu arqueológico pequeno mas interessante, com túmulos, múmias e sarcófago. A entrada do convento custa 4 euros.

De lá, caminhamos até a Estação de Metrô Baixa-Chiado, pegamos a linha verde, sentido Telheiras, descemos na Estação Alameda, fizemos baldeação para a linha vermelha, sentido Aeroporto, e descemos na Estação Oriente. Essa área mais moderna de Lisboa é chamada de Parque das Nações e entre as suas atrações turísticas estão o Oceanário de Lisboa (entrada 18 euros), um teleférico (3,95 euros só ida e 5,90 euros ida e volta) e o Shopping Vasco da Gama. Nós demos uma volta no teleférico, caminhamos à beira do Rio Tejo, tomamos sorvete em uma das muitas lanchonetes e restaurantes que tem por ali, fomos ao shopping para usar o toilette e depois seguimos para o Bairro de Príncipe Real.

Voltamos a Estação Oriente, pegamos a linha vermelha sentido São Sebastião, descemos na Estação Saldanha, fizemos baldeação para a linha amarela, sentido Rato, e descemos na estação final. Príncipe Real para mim, todavia, foi uma decepção. O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa estava fechado, o Jardim de São Pedro de Alcântara estava em obras e seu mirante estava coberto, o Jardim do Príncipe Real na verdade é uma praça sem graça, e dos 3 restaurantes cujos nomes eu havia copiado de um blog como sugestões para conhecer, um não existia mais, e o outro só funcionava à noite…

Após o almoço, a Marta teve a ideia de irmos para o Museu do Azulejo, que não estava nos meus planos, mas depois de leva-la para aquela roubada, topei. Como o museu fechava em 2h, fomos de uber, e aquele foi o melhor programa do dia, pois além de ver belos painéis feitos de azulejos, o museu fica dentro de um antigo convento e possui uma capela belíssima, que é um espetáculo à parte. A entrada custa 5 euros.

Dali, pegamos um ônibus até a Praça do Comércio e fomos caminhando até a Ginjinha, um tradicional boteco português que vende um licor homônimo, que é feito a partir da maceração da ginja, uma fruta similar a cereja.

À noite, jantamos no hostel.

Convento do Carmo








Túmulo do Rei D. Fernando I


Múmia de um homem jovem

Múmia de uma mulher jovem

Oceanário de Lisboa

Vista do teleférico





Príncipe Real


Jardim do Príncipe Real



Museu do Azulejo












Capela do Museu do Azulejo







Toilettes

Ginjinha

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Portugal, segundo dia

Em meu segundo dia em Portugal, resolvi experimentar o walking tour gratuito que o hostel oferece diariamente, e que naquele dia seria pelo Bairro de Alfama. Apesar de estarmos em Portugal, o hostel recebe hóspedes do mundo inteiro, então os tours são em inglês.

Visitamos a Praça Martim Moniz, o Bairro da Mouraria, o Miradouro Chão do Loureiro, a calçada em tributo à fadista Amália Rodrigues, o Miradouro da Graça, e terminamos o passeio no pátio da Igreja de São Vicente de Fora.

O guia era ótimo! Inteligente, simpático, atencioso, mas eu não curti o tour, achei o ritmo lento, e olha que eu já sou devagar...

Após o passeio, fiz um lanche, dei uma olhada na Feira da Ladra, uma famosa feira de antiguidades que acontece todas as terças e sábados no Campo de Santa Clara, atrás da Igreja de São Vicente de Fora; visitei a Sé de Lisboa, a catedral mais antiga da cidade, construída em 1147; passei pela Igreja de Santo Antônio de Lisboa, onde Santo Antônio teria nascido, em 1195; pela Casa dos Bicos, uma construção do século XVI, que resistiu ao terremoto de 1755, e onde funciona a Fundação José Saramago; pela Praça do Comércio; pelo Elevador de Santa Justa e só não visitei o Convento do Carmo, porque quando cheguei lá já estava fechado.

Voltei para o hostel, tomei banho, coloquei uma roupinha melhor e voltei para Alfama, para jantar e assistir a um show de fado no Boteco da Fá, sugestão do guia do tour da manhã. Nesse restaurante, você não paga nada pelo show em si, paga apenas o que consumir. A primeira parte do show estava ótima, a cantora era excelente,  mas depois do primeiro intervalo, outros cantores, não tão talentosos, começaram a invadir o palco, e o nível caiu. Dias depois, conversando com um brasileiro que mora em Lisboa, descobri que se tratava de um show de fado vadio, no qual qualquer um pode chegar e cantar. Eu não curti…

Mouraria

Fotografias em homenagem aos moradores do bairro



Miradouro Chão do Loureiro




Calçada em tributo à fadista Amália Rodrigues

Miradouro da Graça


Igreja de São Vicente de Fora



Feira da Ladra




Catedral da Sé

Pia em que Santo Antônio teria sido batizado

Igreja de Santo Antônio de Lisboa

Casa dos Bicos - Fundação José Saramago


Praça do Comércio (ou Terreiro do Paço)


Arco da Rua Augusta


Elevador de Santa Justa

Convento do Carmo

Alfama


Nome peculiar, rs