Em meu segundo dia em Portugal, resolvi experimentar o walking tour gratuito que o hostel oferece diariamente, e que naquele dia seria pelo Bairro de Alfama. Apesar de estarmos em Portugal, o hostel recebe hóspedes do mundo inteiro, então os tours são em inglês.
Visitamos a Praça Martim Moniz, o Bairro da Mouraria, o Miradouro Chão do Loureiro, a calçada em tributo à fadista Amália Rodrigues, o Miradouro da Graça, e terminamos o passeio no pátio da Igreja de São Vicente de Fora.
O guia era ótimo! Inteligente, simpático, atencioso, mas eu não curti o tour, achei o ritmo lento, e olha que eu já sou devagar...
Após o passeio, fiz um lanche, dei uma olhada na Feira da Ladra, uma famosa feira de antiguidades que acontece todas as terças e sábados no Campo de Santa Clara, atrás da Igreja de São Vicente de Fora; visitei a Sé de Lisboa, a catedral mais antiga da cidade, construída em 1147; passei pela Igreja de Santo Antônio de Lisboa, onde Santo Antônio teria nascido, em 1195; pela Casa dos Bicos, uma construção do século XVI, que resistiu ao terremoto de 1755, e onde funciona a Fundação José Saramago; pela Praça do Comércio; pelo Elevador de Santa Justa e só não visitei o Convento do Carmo, porque quando cheguei lá já estava fechado.
Voltei para o hostel, tomei banho, coloquei uma roupinha melhor e voltei para Alfama, para jantar e assistir a um show de fado no Boteco da Fá, sugestão do guia do tour da manhã. Nesse restaurante, você não paga nada pelo show em si, paga apenas o que consumir. A primeira parte do show estava ótima, a cantora era excelente, mas depois do primeiro intervalo, outros cantores, não tão talentosos, começaram a invadir o palco, e o nível caiu. Dias depois, conversando com um brasileiro que mora em Lisboa, descobri que se tratava de um show de fado vadio, no qual qualquer um pode chegar e cantar. Eu não curti…